A velhice representa a última etapa do ciclo vital e, como as etapas precedentes, tem seus aspectos positivos e negativos, suas satisfações e suas dificuldades. Por isso, a velhice não deve jamais ser considerada como sinônimo de enfermidade. As formas e características de como se vive nesse período estão condicionadas em grande parte pela imagem social predominante em cada cultura, mais do que pelos aspectos intrínsecos de cada pessoa.
No Brasil, à semelhança do que vem ocorrendo em outros países, observa-se um aumento no índice de envelhecimento da população. Estima-se que em 2025 nosso país se tornará o sexto colocado em número de idosos.
Com o crescimento da população idosa, torna-se necessário pensar sobre suas condições de vida (habitação, renda, rede de suporte social e familiar, etc.) e de cultura. Muito embora a imensa maioria das pessoas com 60 anos ou mais seja relativamente independente e fisicamente apta, algumas apresentam incapacidades ou dependência importantes. Segundo o Ministério da Saúde, 20% apresentam alguma deficiência ou dependência para as atividades da vida diária ou para as atividades instrumentais). Uma velhice saudável depende da manutenção da saúde ao longo de todo o ciclo vital, e não da adoção de procedimentos paliativos no final da vida.
Entendendo a velhice sobre estes olhares, desde 2004 desenvolvemos oficinas de fotografia para grupos de crianças, jovens, adultos e terceira idade em diversos espaços públicos e privados de São Paulo.
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